NATAL É DOAÇÃO A DEUS E ÀS PESSOAS
Em nossa época,
as pessoas lembram-se de Deus geralmente na hora da dificuldade. Desde criança,
aprendemos apenas a receber e raramente a dar ou repartir. Líderes religiosos
acentuam esta atitude quando pedem ofertas sacrificiais dos fiéis para si e
dizem que Deus vai dar muito mais para honrar a fé deles. O Natal é a reversão
disto. No Natal, Deus nos ensina que é melhor dar do que receber. Ele nos deu o
que tinha de mais precioso: seu próprio Filho Amado. Magos do Oriente
compreenderam isto em seus corações e fizeram a jornada da fé que se
materializa na doação de suas vidas. Esta história encontra-se em Mateus 2.1-12
“Depois que
Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do
Oriente chegaram a Jerusalém” (v. 1). Quem eram estes magos? Eram sábios que se
dedicavam ao estudo dos astros e da interpretação de sonhos. Este ofício
prosperou muito na Babilônia (lembre-se que o profeta Daniel foi um destes
sábios) e estes devem ter vindo desta região. Estes homens eram alheios à fé de
Israel, mas possivelmente tiveram contato com as escrituras dos judeus. O próprio
Deus colaborou revelando a eles a época do nascimento do rei dos judeus através
de um astro no céu. Perceba: homens que nada tinham a ver com Israel
acreditaram no nascimento do rei. O Natal de Jesus nos lembra de que Deus
trabalha muito além dos muros e preconceitos que o próprio povo dele levanta
contra outras pessoas. Revelou-se a sábios pagãos e eles aceitaram esta
revelação.
Estes magos
viajaram cerca de 1.300 Km em camelos ou cavalos. A viagem deve ter levado
cerca de 6 meses e foram carregados de presentes para o novo rei. Isto não é
sinal de fé? Quando chegaram a Jerusalém (capital do País), “perguntaram: ‘onde
está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos
adorá-lo’” (v. 2). Eles queriam prostrar-se e adorar o novo rei. Porém, ninguém
em Israel sabia deste rei. Souberam que um rei deveria nascer em Belém e, para
lá se dirigiram. Quando estavam indo, “a estrela que tinham visto no oriente
foi adiante deles, até que finalmente parou sobre o lugar onde estava o menino.
Quando tornaram a ver a estrela, encheram-se de júbilo” (v. 9,10). Com tantas
dificuldades no caminho, tanto as naturais quanto as humanas, eles prosseguiram
com determinação até seu objetivo. Eles se alegraram muito quando viram a estrela
novamente. Alegria é o sentimento que predomina no Natal na vida daquele que se
entregou a Jesus.
“Ao entrarem na
casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se o adoraram. Então abriram
os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra.” (v. 11). Veja,
quando os sábios chegaram até Jesus, ele morava em uma casa. Os magos não
chegaram na noite do Natal. A viagem fora longa e Jesus tinha entre 6 meses a 1
ano e meio. Imagine o alvoroço na pequena Belém com a chegada de homens tão
importantes. Pois eles foram até a casa onde Jesus estava e se ajoelharam
diante de um menino tão pequeno e indefeso. Você pode imaginar a cena? E o adoraram.
Que lindo, que fé daqueles estrangeiros! É a fé, meus queridos, que nos leva a
enxergar em Jesus Cristo o nosso Salvador. Nesta fé, eles abriram seus tesouros
e deram a Jesus o melhor que tinham. Natal é você dar o melhor de você para
Deus e para seu próximo.
Neste Natal onde
comemoramos o nascimento de Jesus, convido você a crer em Jesus como o Senhor e
o Dono de sua vida. A reconhecer que aquela criança é o próprio Deus que veio
ser humano para poder nos salvar pela sua morte na cruz. Convido você a dar o
melhor do que você é para este Senhor maravilhoso e para as pessoas que
precisam de sua ajuda. Natal é doação.
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