A CURA DA MULHER ENCURVADA (1ª Parte)
O INTERESSE DE JESUS PELOS QUE SOFREM
Você está
sofrendo hoje por algum motivo? O sofrimento faz parte da vida humana. Algumas
vezes, nós causamos o nosso próprio sofrimento, outras vezes, não. Geralmente,
o sofrimento traz sobre nós vários sentimentos negativos: tristeza, raiva,
desânimo, frustração, sentimento de sermos discriminados e desprezo, entre
outros. Se você está sofrendo hoje, leia com atenção este acontecimento
envolvendo Jesus e uma mulher em Lucas 13.10-13.
Num sábado (dia
sagrado dos judeus), Jesus estava ensinando em uma sinagoga (espécie de templo,
escola e centro comunitário) (v. 10). Interessante é o fato de que Jesus
participava da adoração a Deus como se dava no meio de seu povo. Cultuar na
sinagoga no sábado é o equivalente a cultuar na igreja no domingo para nós. Há pessoas
hoje que não dão nenhum valor aos cultos e faltam regularmente. Jesus sempre ia
à sinagoga no sábado e, nesta ocasião, estava ensinando, pois era um mestre
famoso. Na parte principal das sinagogas ficavam os homens e, mais afastadas
ficavam as mulheres e as crianças. Havia uma mulher simples do povo que era
facilmente percebida (e desprezada) porque andava encurvada e não podia
endireitar-se (v. 11). Ela era corcunda. Lucas nos informa que ela era “uma
mulher que tinha um espírito que a mantinha doente havia dezoito anos”. O problema
dela era físico, mas tinha uma causa espiritual: um espírito maligno a fez
ficar desta forma e ainda a mantinha assim. No v. 18, Jesus vai dizer que “Satanás
a mantinha presa por dezoito longos anos”. Duas lições importantes: os demônios
continuam ativos trazendo sofrimento de todo tipo aos seres humanos. São
inimigos cruéis e, não apenas produzem diretamente suas desgraças, mas também
cooptam seres humanos para fazer o mal. Outra lição é o longo sofrimento desta
mulher em viver encurvada e discriminada por tanto tempo. A vida para ela era
muito difícil.
Enquanto
ensinava, Jesus ficou observando aquela mulher (v. 12). É impressionante como
as pessoas doentes, sofridas, discriminadas e desprezadas chamam a atenção de
Jesus. Ele tem muita compaixão. Se vivesse hoje, Jesus não ficaria neutro em
relação ao sofrimento dos refugiados, dos mendigos, das vítimas de agressões. Aí
Jesus toma algumas atitudes inéditas para os padrões da época: chama a mulher
para perto dele, impõe suas mãos sobre ela, tem a intenção de curar num dia de
sábado e diz: “mulher, você está livre de sua doença” (v. 12). Jesus não apenas
sente compaixão, como passa por cima de qualquer tradição humana para fazer o
bem. Chamar a mulher para um lugar onde só os homens ficavam e curar num dia de
sábado foram atitudes de desrespeito aos padrões da época. Mas Jesus ordenou a
cura mandando o espírito imundo embora da vida da mulher.
A mulher
imediatamente ficou ereta, livre do encurvamento para sempre. De tão feliz que
ela ficou, que “passou a louvar a Deus” (v. 12). Ela glorificava ao Deus de
Israel por tão grande milagre em sua vida e iria louvá-lo para sempre. Seu
sofrimento chegara ao fim. Jesus fez o milagre, mas o louvor foi todo para Deus
Pai. É interessante que Jesus curou a mulher, mas ele não fica chamando a atenção
para si, dizendo: “olha gente, sou eu quem está curando as pessoas. Avisem os
outros para me procurar e dar uma oferta”. Esta não é a atitude de Jesus.
Jesus tem o
poder de consertar o que está errado na vida das pessoas pela sua palavra e
pelo toque. Ele endireita o ser humano física, espiritual e emocionalmente. Se você
sofre hoje ou tem uma vida sofrida faz tempo, então saiba que desperta o
interesse de Jesus. Busque-o! Entre em seu quarto, feche a porta e conte a ele
todo o sofrimento pelo qual passa. Ele terá compaixão de você. Ele vai consolar
você e dar socorro em tempo oportuno. Ele é Jesus, que se compadece de nós.
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