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Lucas 17.5-6 - A FÉ IMPORTA; SEU TAMANHO, NÃO!

A VIDA NA IGREJA (3ª Parte)
A FÉ IMPORTA; SEU TAMANHO, NÃO!

Alguns pastores se vangloriam por ter grande fé para curar ou fazer milagres portentosos. Eles deixam alguns crentes com a sensação de que eles nada podem e precisam se apegar àquela pessoa “de muita fé”. Estes crentes tornam-se dependentes de pessoas humanas e não de Cristo Jesus. Ouça com atenção o que Jesus nos ensina sobre a fé em Lucas 17.5-6.
Este ensino de Jesus começa com uma pergunta por parte dos discípulos. A palavra que eles vão usar para se referir a Jesus é “Senhor” (“Kyrios”, em grego), que será o grande título de Jesus na Igreja Cristã. “Os apóstolos disseram ao Senhor: ‘Aumenta a nossa fé!’” (v. 5). Por que aqueles homens fizeram esta pergunta? Algumas considerações: 1) certamente eles viram a dificuldade de cumprir o que Jesus dissera no v. 4 acerca do perdão; 2) não conseguiam, por si mesmos, fazer o que Jesus fazia; 3) eles viviam com Jesus, mas viam que a fé deles era pequena, ainda muito imperfeita. Daí o pedido: “aumenta nossa fé”. Eles criam em Jesus, mas queriam muito mais fé. Ainda bem que pediram para a pessoa certa. Quantas vezes, leitor, você sentiu que sua fé era pequena e que, numa situação difícil, ela fraquejou a ponto de você se desesperar? Se já passou por isto, este pedido dos apóstolos também é o seu.
O que o Senhor diz sobre a fé nele? “Ele respondeu: ‘Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: ‘Arranque-se e plante-se no mar’, e ela lhes obedecerá’” (v. 6). A semente de mostarda era conhecida como uma das menores sementes existentes naquela região. Para Jesus, uma fé tão pequena como uma semente de mostarda é suficiente para uma pessoa, desde que seja genuína. Não há necessidade de aumentar esta fé porque ela é capaz não só de salvar uma pessoa para a vida eterna como também de fazer milagres incríveis. Jesus dá o exemplo de uma amoreira (esta árvore tinha raízes muito profundas) que, pela fé de um discípulo, pode milagrosamente ser arrancada da terra e, indo para o mar, ser plantada lá. Obviamente, o milagre que Jesus cita não deve ser entendido literalmente. Jesus nunca fez isto, ninguém na história fez isto e, para que serviria tal coisa? Mas, para Jesus, era um exemplo do que uma pequeníssima fé poderia fazer.
O que o texto nos ensina, afinal? Todos temos pequena fé, mas o importante é ter essa fé firmada em Jesus Cristo. Por ser pequena, e esta é nossa experiência de vida, a nossa fé está lutando o tempo todo com nossa incredulidade. Certo pai levou seu filho doente e endemoninhado para Jesus curar. Em dado momento, a conversa foi assim: “(o pai disse) ... ‘mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos’. ‘Se podes?’, disse Jesus, ‘Tudo é possível àquele que crê’. Imediatamente o pai do menino exclamou: ‘Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade’” (Marcos 9.22-24). Assim somos nós. Cremos em Jesus, mas precisamos da ajuda dele para vencer a luta contra nossa própria incredulidade. A nova e alegre palavra de Jesus é que qualquer pessoa que tenha fé nele pode fazer coisas grandiosas no Reino de Deus. Como disse um estudioso deste texto: “a pessoa com a menor fé torna-se um instrumento do ilimitado poder de Deus”. Prezado leitor, a fé que você tem em Cristo, viva-a na obediência a ele, pois isto é suficiente. Não precisa ter grande fé. Basta ter fé.

Pare de ficar se apoiando na fé de outros homens. Não se apoie na fé daquele pregador que cura milagrosamente, nem na do seu pastor ou líder religioso, nem na daquele irmão que é bem sucedido quando ora. Deus quer que você exerça sua pequena fé. O ruim não é ter pequena fé, e sim não ter fé nenhuma. Se você permanecer incrédulo durante toda sua vida, você não tem parte com Cristo e estará eternamente condenado a ficar longe dele, sofrendo para sempre. Confie em Jesus Cristo!

Um comentário:

  1. Seria ótimo se alguém compartilhasse comigo esse canto de comunhão: Os apóstolos disseram a Jesus Ó Senhor aumentai a nossa fé...
    Deus abençõe a quem me atender.

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