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Lucas 02.01-07 - AS PROMESSAS DE DEUS SE CUMPREM

AS PROMESSAS DE DEUS SE CUMPREM

Como você prepararia um encontro com uma pessoa importante que viesse lhe visitar? Arrumaria um lugar bonito? Informaria a mídia ou seus amigos? Qual roupa você usaria? Gastaria um bom dinheiro nesse encontro? Outro tipo de pergunta: se você e seu cônjuge estivessem grávidos, como preparariam o nascimento de seu filho? Negociariam com o hospital? Acertariam com o médico do pré-natal para fazer o parto? Preparariam um quarto muito bonito para a chegada do filho? Avisariam todos os parentes e amigos quando a hora chegasse? A resposta a todas estas perguntas é um sonoro “sim”! O texto de Lucas 2.1-7 nos fala do nascimento da pessoa mais importante de toda a história humana. Mas, por incrível que pareça, o nascimento dele fugiu de todas as expectativas humanas e foi o contrário do que qualquer um de nós imaginaria.
                Nos dias da gravidez de Maria, César Augusto (27 aC – 14 dC), o poderoso imperador de todo mundo romano, emite um decreto de recenseamento (v. 1). Deus está movendo o coração do homem mais poderoso do mundo para afetar o nascimento de Jesus, obrigando uma mulher grávida e seu marido a fazer uma viagem de 100 Km. Lucas nos dá mais informações sobre os homens poderosos daquela época (v. 2). Observe que o cristianismo não é uma religião de filosofia ou autoajuda mas baseia-se em fatos históricos.
                No decreto, cada um tinha de ir à sua cidade de origem (v. 3). Lá vai José, de Nazaré (cidade onde vivia) na Galiléia para Belém (cidade onde nascera) na Judéia (v. 4). Tanto ele quanto sua Maria eram descendentes da casa do rei Davi, que era de Belém. Muitas profecias do Antigo Testamento estão se cumprindo sem que ninguém perceba: 1) o Messias seria um descendente do rei Davi (II Samuel 7.16); 2) o Messias nasceria em Belém (Miquéias 5.2). Ele foi com Maria, que estava grávida (v. 5). Por que? Não sabemos, mas esta foi sua decisão. Estavam casados há poucos meses mas não tinham se ajuntado sexualmente porque ele estava ciente de tudo o que o anjo havia dito a Maria e, ele próprio, fora avisado acerca daquele filho (Mateus 1.18-25). Outra profecia se cumprindo: o Messias nasceria de uma virgem (Isaías 7.14).
Belém estava cheia de gente e eles não encontraram um quarto ou pousada para ficar. Tiveram que se contentar com a bondade de alguém que lhes ofereceu um curral para este humilde casal. Enquanto estavam ali, chegou o tempo da criança nascer (v. 6). A concepção de Jesus foi milagrosa, operada pelo Espírito Santo mas seu nascimento foi natural. Em toda simplicidade, na força de um parto, nasceu Jesus, o Messias de Deus, o Salvador do mundo (v. 7). Ele recebe os cuidados, com muito amor, de sua mãe. Ela o enfaixa com panos para protegê-lo, pois eram pobres. Seu berço foi uma espécie de gamela, que era o lugar onde os animais comiam. O texto diz que estavam ali porque não havia lugar para eles na estalagem. Veja, o homem mais importante do mundo nasce de pais pobres, no pior lugar possível (um curral), sem ninguém dar importância e sem nenhum preparativo. O que Deus quer nos dizer com isto? Afirmo que todos os pobres, esquecidos, sofridos, quebrados, oprimidos e desamparados podem olhar para este menino e dizer: “ele nos pertence, pois é um de nós”! Do ponto de vista humano, o nascimento de Jesus foi uma vergonha. Do ponto de vista divino, foi um estrondoso acontecimento cheio de glória e majestade. Mais uma vez, Deus inverteu a lógica humana. No nascimento de Jesus, Deus cumpriu todas as promessas que fez acerca dele. Isso foi importante.

Digo a você, leitor, que o Reino de Deus se manifesta com muito poder nas coisas simples e escondidas aos olhos da fama: numa conversa entre duas pessoas, numa oração feita em um quarto, no compartilhar de um almoço, no ombro amigo para chorar, no ensino de matemática a um amigo que vai prestar vestibular, no aconselhamento a um casal em briga, num culto em uma pequena igreja, num cheque que ajuda a pagar uma dívida, num menino que nasce num curral.

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